Turnaround é uma expressão em inglês que quando traduzida para o português quer dizer “dar a volta”. No mundo dos negócios é utilizada para representar recuperação de empresas, restabelecimento de seu valor, de ressurreição da performance.
Para que seja feito o turnaround com eficiência é necessário diagnosticar os problemas, considerar que mudanças na gestão serão necessárias além de, claro, desenvolver e implementar novas estratégias.
Alguns dos sinais que demonstram que uma empresa precisa realizar um turnaround são:
- Aumento desproporcional de custos;
- Decréscimo sucessivo nos resultados financeiros e contábeis (redução de lucro, queda nas vendas, redução da rentabilidade, etc.)
- Perda de credibilidade no mercado;
- Detecção de fraudes contábeis, alterações indevidas em saldos de inventários e demais ações ligadas à corrupção, praticadas internamente;
- Perda de clientes;
- Falhas no desenvolvimento de produtos;
- Aumento no nível de endividamento;
- Elevadas taxas de turnover e absenteísmo.
Embora não seja obrigatório que esse processo seja conduzido por terceiros, o estresse gerencial, a complexidade dos problemas internos e o fluxo burocrático do dia a dia tornam a visão do gestor, muitas vezes, estrábica em relação à sua própria realidade. Isso explica a recomendação de especialistas para que o plano de reestruturação empresarial fique nas mãos de uma consultoria empresarial, ou os chamados “Turnaround managers”.
Os desafios a serem superados por uma organização que deseja implementar o turnaround são muitos. Contudo, se há engajamento da alta administração, condições para um trabalho ideológico interno em relação a equipe, definição e organização dos “agentes de mudança”, comunicação eficaz e acompanhamento constante, certamente as chances de sucesso no reposicionamento e do projeto de turnaround como um todo são grandes.
