Um estudo realizado pela PwC em 31 países com membros familiares que assumirão a liderança da empresa, aponta que cerca de 70% dos profissionais que hoje trabalham em uma organização familiar tiveram experiências externas.
Por quê? Porque separar a dinâmica familiar da relação profissional pode ser difícil. E ter experiências fora da empresa familiar fará com que o profissional entenda da importância da separação de papéis. Dentro da empresa não existem pai, mãe, avô e tio.
É fundamental definir claramente os papéis. Vencer os desafios de empresas familiares sem antes definir quem é quem no negócio é impossível. Para que essa definição de papéis seja feita com profissionalismo, é de suma importância descobrir os pontos fortes de cada um, e ter a certeza de que os objetivos de longo prazo de todos sejam os mesmos dos da empresa.
Além disso, é necessário estabelecer políticas claras sobre as qualificações essenciais para cada cargo, inclusive para a liderança. O desenvolvimento de uma política detalhada de posições é uma excelente forma de superar desafios de empresas familiares que ainda misturam papéis profissionais com os da família.
Quando pensamos em empresa familiar queremos que a organização tenha vida longa e por isso é essencial separar os papéis profissionais dos familiares. Nessa direção é que caminha o protocolo familiar, para perpetuar os negócios para as próximas gerações.
Por: Benitez Buzzi